quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

As barracas mais frequentes na Feirinha de Artesnato do Indaiá

No final do ano de 1997, o Canto do Indaiá não tinha atividades que atraísem o público no período noturno, pois até este período a rotina do Cantão era mais ou menos assim; os turístas que estavam hospedados nas pousadas e as pessoas que estavam nas casas de veraneio, passavam o dia inteiro nas praias, á noite se dirigiam ao centro da cidade onde esta localizada a antiga feira de artesanato, hoje transformada em camelódromo. Analizando esses informações; Johnny que é residente no local desde o ano de 1974, teve a idéia de organizar uma feira de atesanato no local; mas uma verdadeira feira de artesanato, pois para ele quinquilharia e coisas do Paraguay já bastava a feira do centro da cidade.
Primeiro Johnny foi em busca de informações de como e quem dava a autorização para a implantação da feira; depois de colhida essas informações ele foi atrás de quem tinha interesse em participar. Foi marcada a primeira reunião para tratar do assunto com os interessados e para surpresa de Johnny, compareceu mais de 30 pessoas, mas quando chegou ao ponto de que a feira seria exclusivamente de artesanato e que todo e qualquer artesanato exposto deveria ser confeccionado pelo próprio artesão.
A autorização para expor na feira ou a Licença não tinha custos ao expositor, sua unica despesa era com a aquisição da barraca que eram padrão.
No local, na Praça Sen. José Ermírio de Morais, havia a iluminação normal, mas insuficiente para iluminar as barracas durante exposições noturnas, por isso todos os candidatos a expositores foram previamente alertados quanto a necessidade de se providenciar a instalação de um padrão de energia, se a prefeitura arcasse com as despesas ótimo, mas caso contrario as despesas seriam mensalmente rateado entre os expositores.
Durante os anos que a Feirinha do Indaiá existiu, a iluminação saiu da residencia de Johnny, que puxava energia para a sua barraca e a de sua mãe. No final das contas Johnny acabou por ceder iluminação a todos os participantes que tinham barracas, pois muitos utilizavam apenas uma mesa para expor seus trabalhos.
Esta ao lado é a barraca de Dona Conceição (minha mãe) que vendia bolos e docês caseiros os quais eram conhecidos por veranistas e frequentadores do local. Sua barraca permaneceu na feira até sua extinção total por volta do ano 2001. Em virtude da extinção da feirinha, Dona Conceição atravessou a rua e passou a vender sua guloseimas em frente a sua casa onde esteve ativa até o ano de 2009.
A outra barraca que esteve frequente durante todo o tempo de existencia de nossa Feirinha, é a barraca de Johnny e de sua esposa Lú. Johnny desenvolve miniaturas de barcos de pesca, tipo baleeira, traineira, saveiros e canoas do tipo usado pelos caiçaras. também produzia peixes em madeira com pintura estilizadas, e peças feitas com conchas da região.
Sua esposa Lú, desenvolve trabalhos de pintura em tecido, tapetes em lonita, bonecas de pano, bolsas em lonita pintadas à mão e uma grande variedade de peças em madeira pintadas à mão no estilo Country Americano.
Os demais participantes que infelizmente não nos enviaram fotos, eram Danusa (bijuterias), Camila ( trabalhos com vidro). Erivaldo (esculturas com massa epoxi), Sidnéia ( pintura acrílica em mini telas), Telma ( pintura em espelhos), Adonys (escultura em madeira).
Os expositores acima relacionados eram os mais frequentes, os demais por motivos diversos desistiram da ferinha, outros compareciam esporádicamente as exposições e eram automáticamente desligados. outros compareceram apenas a uma exposição e pelo simples fato de ninguém se interessar de cara pelo seu trabalho, acabaram por desistir de expor em nossa Feirinha.
Johnny, por sua vez atravessou a rua e onde era sua garagem, transformou em atelier, que atualmente se chama Johnny Home Atelier, onde o Artista e Artesão desenvolve peças de tendencias e estilos variados.
Além de um sonho, também é um projeto já formatado de Johnny que é por em prática o Circuito dos Ateliês ou Arte Tour, e lutar para transformar a Praça Sen. José Ermírio de Morais em uma praça Cultural, não só com a feirinha de artesanato, mas com apresentações de teatro, saral, culinária e manifestações da cultura caiçara e torcer para que a mentalidade artística, turística; o espírito de grupo e união dos moradores e artesãos de seu bairro tenha despertado com o passar desses anos e que junto com ele consigam trazer a Feirinha de Artesanato do Indaiá de volta e acabar com a antiga crença de que " BERTIOGA É TERRA DO TEVE".

Mais informações: E-mail: artesanatonoindaia@gmail.com ou deixem um comentário

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